O CASO PETROBRÁS, A CRISE BRASIL-BOLÍVIA E A NECESSIDADE DE COERÊNCIA - PARTE 1
Pode-se dizer que a atitude boliviana nesta questão foi a chamada “crônica da morte anunciada”.
Em sua plataforma eleitoral (odeio esse termo) Evo Morales defendia atitudes como a que tomou. Então, como podemos alegar surpresa? É verdade que chega a ser surpreendente ver um político cumprir com uma promessa hoje em dia, ainda mais as radicais, como esta, mas seria tragicômico usar isso como desculpa.
Penso que coerência é uma necessidade de todo emissor de opinião, sobremaneira quando este detém poder para tomar atitudes concretas. Então, notamos que o Evo Morales foi coerente, ruim ou bom para aqueles que defenderam sua candidatura, entre estes se encontra nosso presidente e, logicamente, o PT (este se estendendo aos seus seguidores).
Os que apoiaram Evo devem, também, ser coerentes, criticar uma atitude defendida em campanha e praticada em exercício seria o mesmo que defender abertamente a quebra das promessas políticas.
O mérito da atitude de Evo Morales eu deixarei para outro post.
[2:15 PM] [Lucas Gutierrez] [
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Se Evo Morales já havia declarado suas reais inteções durante a campanha, para Lula e o Brasil ele mentiu. Durante sua visita ao Brasil, ainda em campanha, ele negou confisco ou a nacionalização do gás e do petróleo, o que é muito diferente da revisão dos contratos que ele havia anunciado que faria quando chegasse à Presidência. Este sim, indiscutívelmente, um direito dos bolivianos.